ABSTRACT Objective: to evaluate the patient safety culture dimensions from the nurses' point of view in a cardiopneumology reference hospital in the city of São Paulo (Brazil). Method: a quantitative, descriptive-exploratory study. Nurses from Inpatient Units and intensive care units participated in this study, which responded to the Hospital Survey on Patient Safety Culture instrument, validated for Brazil. Data was collected from July to September 2017. For data analysis, descriptive and inferential statistics were used; percentages greater than or equal to 75% of positive responses represent satisfactory results regarding to the patient safety culture. Results: of 102 nurses, 52 (51%) worked in inpatient units and 50 (49%) in intensive care units, 90.2% being nursing assistants. Females predominated (85.3%) and the mean age was 37.5 years old. As for the safety culture, the best rated dimension was “Organizational Learning - Continuous Improvement” (59.4%) and the worst, “Nonpunitive Response to Errors” (24.1%). The best evaluations were from inpatient unit’s nurses, regarding items of positive answers at the hospital level (p=0.01), and negative answers at the level of the professional’s unit of work (p=0.04). Conclusion: these findings make it possible to draw up intervention plans to strengthen and solidify components that encompass safety culture in the institution on this research scenario.
RESUMEN Objetivo: evaluar las dimensiones de la cultura de la seguridad del paciente desde la perspectiva de los enfermeros que trabajan en un hospital de referencia en cardioneumología del municipio de São Paulo (Brasil). Método: estudio cuantitativo, descriptivo y exploratorio. Participaron enfermeros de unidades de internación y de cuidados intensivos, quienes respondieron al instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture, validado en Brasil. Los datos se recolectaron en el período de julio a septiembre de 2017. Para el análisis de los datos se empleó la estadística descriptiva e inferencial; los porcentajes de respuestas positivas mayores o iguales al 75% representan resultados satisfactorios en cuanto a la cultura de seguridad del paciente. Resultados: de los 102 enfermeros, 52 (51%) se desempeñaban en las unidades de internación y 50 (49%) en las de cuidados intensivos; el 90,2% de ellos eran enfermeros asistenciales. Se registró un predominio del sexo femenino (85,3%) y el valor medio de la edad fue de 37,5 años. En relación a la cultura de seguridad, la dimensión mejor evaluada fue la de “Aprendizaje organizacional - Mejora continua” (59,4%) y la peor evaluada fue la de “Respuestas no punitivas a los errores” (24,1%). Las mejores evaluaciones correspondieron a los enfermeros de las unidades de internación, en relación a los ítems de respuestas positivas del nivel del hospital (p=0,01), y de respuestas negativas del nivel de la unidad de trabajo del profesional (p=0,04). Conclusión: estos hallazgos permiten diseñar planes de intervención para intensificar y solidificar los componentes que abarcan a la cultura de la seguridad en el escenario de la institución de esta investigación.
RESUMO Objetivo: avaliar as dimensões da cultura de segurança do paciente sob a ótica dos enfermeiros em um hospital de referência em cardiopneumologia do município de São Paulo (Brasil). Método: estudo quantitativo, descritivo-exploratório. Participaram enfermeiros de unidades de internação e de terapia intensiva, os quais responderam ao instrumento Hospital Survey on Patient Safety Culture, validado para o Brasil. Os dados foram coletados no período de julho a setembro de 2017. Para análise dos dados, empregou-se a estatística descritiva e inferencial; percentuais maiores ou iguais a 75% de respostas positivas representam resultados satisfatórios quanto à cultura de segurança do paciente. Resultados: dos 102 enfermeiros, 52 (51%) atuavam nas unidades de internação e 50 (49%) nas unidades de terapia intensiva, sendo que 90,2% eram enfermeiros assistenciais. Predominou o sexo feminino (85,3%) e a média de idade foi de 37,5 anos. Quanto à cultura de segurança, a dimensão melhor avaliada foi “Aprendizado organizacional - melhoria contínua” (59,4%) e a pior, “Respostas não punitivas aos erros” (24,1%). As melhores avaliações foram dos enfermeiros de unidade de internação, em relação aos itens de respostas positivas do nível do hospital (p=0,01), e de respostas negativas do nível de unidade de trabalho do profissional (p=0,04). Conclusão: esses achados possibilitam traçar planos de intervenção para adensar e solidificar os componentes que abarcam a cultura de segurança na instituição cenário desta investigação.